segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Edith Derdyk - Atelier - FLV II

 

 
 
 

"O desenho é de onde partem os trabalhos da artista Edith Derdyk. O ponto de apoio do que faz está no grafismo e no que cria a partir dele: as volumetrias virtuais. A linha é o que protagoniza tudo. Sua produção é contínua e evolutiva- cada nova obra é um passo a partir do último trabalho"

 O trabalho da artista, neste vídeo,  utiliza  fundamentalmente o poder da linha em suas variações. Repetitivas, densas ou vazadas, em várias direções e ângulos, trazem uma sensação intensa de movimento.

Estas linhas podem captar luz, provocar diferentes caminhos para o olhar, relacionar movimento com tempo usando materiais desgastados, envelhecidos.

A repetição de direções e contornos, a sobreposição de traços ou de figuras  atende a um ritmo que pode ser expresso na constância , ou mesmo na incoerência e singularidade das imagens.

 

FEAV - Súmula de Seminários Apresentados

 


 1. ABORDAGEM TRIANGULAR: 

Ana Mae Barbosa desenvolveu um método de ensinar por meio da arte, conhecido como Abordagem Triangular, que se sustenta em três pilares: conhecer a história, o próprio fazer artístico, e saber apreciar uma obra de arte

2. TERRITÓRIOS de ARTE e CULTURA

Os processos educativos em arte  se renovam constantemente refletindo a  característica criativa da própria arte. Em Territórios de Arte e Cultura  vários saberes, linguagens artísticas, processos criativos, patrimônio cultural, percepções estéticas e materialidade de forma e conteúdo se conectam numa teia de conhecimentos e atividades. A representação desta pluralidade  de diferentes direções para o estudo da arte  pode ser feita através de mapas onde  perspectivas, tal qual rizomas, se entrelaçam permitindo o trânsito de conhecimentos, propostas e possibilidades, dentro do universo artístico.

3. EDUCAÇÃO ESTÉTICA - Leitura Estética e Apreciação Estética

 Educação Estética pode ser definida, também, como a “alfabetização” na linguagem não verbal, linguagem da arte. Assim, a Educação Estética visa à criação de um espaço propício para a educação dos sentidos e desenvolvimento da percepção sensorial e cultural do indivíduo.O objetivo da educação estética é o mesmo da educação em geral: ampliar experiências para uma percepção mais livre e completa da realidade

4.ARTOGRAFIA:

A a/r/tografia é uma das formas de "investigação baseada nas artes". Inicialmente, detalha-se o campo epistemológico do construcionismo ( uma teoria proposta por Seymour Papert, e diz respeito à construção do conhecimento baseada na realização de uma ação concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz) social e a noção de "voz" para posteriormente tratar da "investigação baseada nas artes", seu vínculo com a a/r/tografia e oa contribuição de ambas para as pesquisas em educação.

 5. ESTÉTICA do COTIDIANO:

 A estética do cotidiano fala da visão estética trazida de casa, do âmbito familiar, e perceber e explorar como essa micro estética está relacionada ao modo como cada indivíduo se organiza enquanto sujeito, e como poderia contribuir para estreitar o vínculo entre a escola e as diversas culturas que habitam o espaço

6. MULTICULTURALIDADE:

"No Brasil, uma das primeiras arte-educadoras a mencionar a abordagem multicultural para o ensino das artes visuais foi Ana Mae Barbosa. No livro A imagem no Ensino da Arte, publicado em 1991, eixo fundamental da Proposta Triangular, a autora menciona uma visão multicultural para o ensino das artes visuais, embora não aprofunde a questão sob o ponto de vista teórico/método-lógico. Segundo Barbosa (1994, p. 33), a educação em arte “[...]deve exercer o princípio democrático de acesso à informação de todas as classes sociais, propi- ciando-se na multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos culturais dos diferentes grupos.” Salientava “[...] a ideia de reforçar a herança artística e estética dos alunos com base em seu meio ambiente, [advertindo que] se não for bem concluída, pode criar guetos culturais e manter os grupos amarrados aos códigos de sua própria cultura sem possibilitar decodificação de outras culturas.” (BARBOSA, 1994, p. 24). Ainda em A Imagem no Ensino da Arte, afirma: “[...] acredito que na década de noventa as teorias e práticas multiculturais dominarão a cena.” (BARBOSA, 1994, p. 21) 

 7. CULTURA VISUAL ( Catadores de Cultura Visual): 

Fernando Hernández, pesquisador e educador espanhol de renome, através do seu livro Catadores da Cultura Visual leva a pensar  sobre a medida que as relações com a cultura visual produzem observação sobre o mundo, sobre nós próprios e sobre os outros ,e como, no contexto educacional, essas questões podem ser problematizadas e contempladas em projetos pedagógicos.