quinta-feira, 15 de julho de 2021

Lygia Clark: Um Estudo Sobre

 


"Envio como tarefa para o dia 10/06 uma pesquisa sobre a obra 'A casa é o Corpo', feita pela artistas brasileira Lygia Clark, no ano de1986. 

Vocês devem coletar e ler materiais sobre esta obra e, caso desejem, também sobre a artista, e levar as informações coletadas para debatermos coletivamente na aula do dia 10/06. 

Não é necessário organizar nenhuma apresentação em power point ou escrever alguma resenha com as informações coletadas nessa pesquisa, mas apenas estudar sobre a obra, artista e se preparar para o debate que faremos em aula."

Obs: Posteriormente foi solicitada uma apresentação escrita sobre a artista.

A CASA É O CORPO 


 A Casa é o Corpo - (1968 - 2012)


Lygia Clark - Uma Retrospectiva
 

 

 
 
 

A artista mineira viveu durante seus 67 anos de vida entre Rio de Janeiro e Paris, lugares onde estudou e trabalhou no âmbito da arte. 

Começou sua trajetória artística na pintura, momento em que teve importantes professores. Ao longo de seu percurso, foi deixando a pintura de lado, dedicando-se à escultura e, em uma última etapa, às performances, nas quais o corpo faz parte da obra de arte. Lygia Clark. 

Lygia Clark nasceu em outubro de 1920, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Começou seu percurso artístico em 1947, quando se mudou para o Rio de Janeiro, orientada por Burle Marx. De 1950 a 1952, viveu em Paris com seus três filhos, onde estudou com os pintores Fernand Léger, Arpad Szenes e Isaac Dobrinsky. 

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1952, em Paris, no Institut Endoplastique. No mesmo ano, a artista retornou ao Brasil, onde expôs no Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro, e começou a integrar o vanguardista Grupo Frente, liderado pelo pintor Ivan Serpa. 

Foi uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da primeira Exposição Neoconcreta, em 1959. Nesse período, começou a introduzir em suas pinturas uma força tridimensional, criando telas que parecem querer extrapolar a superfície plana. Isso é visível em trabalhos como “Superfícies Moduladas”(1952-57) e “Planos em Superfície Modulada”(1956-58). Aos poucos, foi substituindo a pintura pela escultura, fazendo experimentações com objetos tridimensionais.

 Em 1960, realizou a série “Bichos”, composta por objetos metálicos manipulados pelo espectador. Durante o mesmo ano, foi professora de artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Entre 1970 e 1976, retornou a Paris, onde viveu e lecionou na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. 

Nesse período, seu trabalho se afastou da produção de objetos, voltando-se a experiências corporais. Em 1976, Lygia Clark voltou ao Brasil, época em que se dedicou a estudar sobre as possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. 

No final da sua vida, a artista passou a considerar seu trabalho alheio à arte e mais próximo à psicanálise. Sua obra ganhou reconhecimento internacional e seu trabalho está exposto em importantes museus pelo mundo, como no MoMA, em Nova Iorque, e no Centre Pompidou, em Paris. 

OBRAS 


 

 




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